Um novo conceito de ir ao banco

Do open banking ao real digital, nada será como antes no modelo de negócios do sistema financeiro e na experiência dos clientes. E esta transformação tem as digitais do Banrisul

Revolução na ponta dos dedos: mais do que apenas se adaptar, Banrisul quer estar à frente das soluções digitais

A 18ª edição da pesquisa feita por AMANHÃ e IXL-Center detectou que o Banrisul obteve ótimo desempenho na dimensão que verifica o alinhamento entre a inovação e estratégia de negócios da companhia. Na visão do diretor de TI e inovação banco, Jorge Krug, o processo de transformação digital, que ganhou mais força nos últimos anos, tem exigido das corporações flexibilidade e agilidade para se reinventarem – ou ao menos se adaptarem a cenários de mudanças constantes e muitas vezes radicais. “Para enfrentar esse contexto de incertezas e garantir a sustentabilidade dos negócios, acreditamos que é determinante inovar, seja de maneira incremental ou de modo disruptivo”, justifica Krug.

Para cumprir essa tarefa, o Banrisul se apoia na multidisciplinaridade de conhecimentos trazidos por funcionários de diversos setores que interagem com os clientes e avaliam suas experiências de consumo. Este acervo de visões resulta em ideias e proposições que podem representar desde uma melhoria incremental para um produto ou serviço já existente até uma disrupção radical. É uma construção coletiva e sempre sintonizada com a perspectiva dos usuários do serviço, especialmente nas fases de prototipação e validação, para chegar a um resultado final que entregue o valor esperado.Atualmente, esse processo é conduzido pela diretoria de TI e inovação através da unidade de transformação digital.

Outra vertente é a das startups. Com a busca pela colaboração e troca de conhecimento, foi criado um programa de inovação aberta, BanriHub, e um programa de aceleração de startups, o BanriTech. Em sua primeira edição, em 2021, o BanriTech acelerou 30 startups. Durante o primeiro ciclo, várias lideranças do Banrisul atuaram como mentores e as várias unidades de negócio e tecnologia abriram as portas para diálogos que redundaram em descobertas e validações importantes para o desenvolvimento – e em alguns casos pivotagem – das startups. Em 2022, o BanriTech terá o segundo ciclo com mais 30 startups aceleradas, mesclando eventos virtuais e presenciais com os empreendedores. O processo de seleção aconteceu em fevereiro e março, com o ciclo iniciando em abril e previsto para se encerrar em setembro com o BanriTech Pitch Day, no qual as dez startups mais representativas apresentarão seu pitch para uma banca qualificada de executivos do Banrisul, investidores e nomes relevantes do ecossistema de inovação. “Para uma empresa quase centenária essa aproximação é fundamental para oxigenar nossa estrutura e ampliar a visão sobre modelos de negócio e experiência dos clientes”, sustenta Krug.

O êxito na condução deste processo rende ao Banrisul um reconhecimento que vai além das fronteiras regionais de sua atuação. Tanto que o banco gaúcho vem participando ativamente em grupos de trabalho e projetos que repensam a atividade bancária no âmbito do Banco Central e, institucionalmente, da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). A discussão de maior destaque, atualmente, envolve a criação do CBDC do Banco Central, o Real Digital. Dentro da Febraban, o Banrisul integra o grupo consultivo de novas tecnologias e toma parte na elaboração de propostas para o laboratório de inovação do Banco Central. Esse protagonismo não é de agora. O Banrisul teve uma atuação relevante na implantação, pelo Banco Central, das várias fases do Open Banking, construindo e apontando caminhos para o setor ao desenvolver soluções que soluções conquistaram certificação de forma ágil e efetiva.

Todo esse percurso prepara o banco para outra revolução aguardada pelo sistema financeiro. Krug projeta que o setor bancário deverá se tornar ainda mais ubíquo e não perceptível no cotidiano da população. Um dos fatores fundamentais para isso é a digitalização dos serviços e da moeda, que acabam por transformar o conceito de “ir ao banco”.Mas há também o desafio de se adaptar à crescente abertura do sistema financeiro, um processo que de certa forma acaba por transformar os vários agentes do mercado em bancos, visto que podem agregar a oferta de crédito, produtos e serviços legitimamente bancários na sua prateleira e ampliar a experiência de consumo de seus clientes.

“Acreditamos que os bancos devem aprofundar a transformação de seus modelos de negócios, ampliando as possibilidades de atingir novos mercados em diferentes segmentos de atuação”, vislumbra Krug. Dentre as tecnologias que devem ser aperfeiçoadas estão o comando de voz e uso da inteligência artificial com maior profundidade para melhoria de resultados, eficiência operacional e para o desenho e redesenho de modelos de negócio. Não sem razão os investimentos feitos pelo banco na área contemplam algumas dessas tecnologias. O Banrisul é o investidor máster no NAVI, hub voltado para projetos de inteligência artificial no Tecnopuc, o parque tecnológico da PUCRS. O aporte financeiro do banco também abrange diversas linhas de negócio já aplicadas e previstas para o ano, como o agronegócio e a infraestrutura de TI.

Esse conteúdo integra a edição 340 da revista AMANHÃ, publicação do Grupo AMANHÃ, que trouxe os resultados da 18ª edição do ranking Campeãs da Inovação. Clique aqui para acessar a publicação on-line, mediante pequeno cadastro.

Do open banking ao real digital, nada será como antes no modelo de negócios do sistema financeiro e na experiência dos clientes. E esta transformação tem as digitais do Banrisul

Author:

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *