Volume movimentado no primeiro mês do ano foi 15% maior que no mesmo período de 2020
O ano já começou com recorde na movimentação pelos portos do Paraná. Janeiro fechou com 4,15 milhões de toneladas de cargas, somando exportação e importação. O volume movimentado no primeiro mês é 15% maior que as quase 3,6 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2020 e o melhor janeiro da história dos portos. “Este foi o melhor primeiro mês que já tivemos em movimentação. É a primeira vez que passamos de quatro milhões de toneladas logo no primeiro mês”, comenta Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná. O recorde anterior para o mês de janeiro havia sido registrado em 2016: 3,7 milhões toneladas.
“O novo recorde histórico foi puxado, principalmente, pelo aumento nas exportações, tendo a soja como principal produto”, destaca Garcia. O volume de soja exportado, explica, é inesperado para o mês e segue o ritmo que já vinha desde o final do ano passado. “Em janeiro do ano passado quase não foi embarco soja por aqui. Neste ano, porém, foram 714.870 toneladas”, recorda. Segundo os operadores do segmento, o volume no Porto de Paranaguá seria remanescente da safra passada, que os produtores agora precisam vender para abrir espaço para a nova safra.
De volume exportado em janeiro foram quase 2,2 milhões de toneladas de cargas – 25% a mais que as 1,7 milhão de toneladas registradas em janeiro de 2021. Além da soja, os produtos mais embarcados no último mês pelos portos de Paranaguá e Antonina foram o farelo de soja (345.310 toneladas); açúcar (224.009 toneladas); milho (218.358 toneladas); e frango (176.425 toneladas).
No sentido inverso, o volume de carga importada pelos terminais paranaenses somou 1,8 milhão de toneladas – 7% a mais que as 1,6 milhão de toneladas importadas em janeiro do ano passado. Os produtos descarregados em maior volume nos portos de Paranaguá e Antonina foram os fertilizantes: 903.300 toneladas nos últimos 31 dias. Além dos adubos, os produtos mais descarregados no mês de janeiro foram os derivados de petróleo (410.834 toneladas); álcool (70.412 toneladas); e malte e cevada (69.090 toneladas).
Volume movimentado no primeiro mês do ano foi 15% maior que no mesmo período de 2020