Paraná passa a compor a coalizão global contra mudanças climáticas

Rede global oferece apoio técnico para o desenvolvimento de ações que visam minimizar impactos causados pelas mudanças climáticas

Paraná agora faz parte de uma aliança formada por mais de 260 governos que representam 1,7 bilhão de pessoas e metade da economia global

O Governo do Paraná foi informado que sua candidatura para integrar a Coalizão Under2 (Under2 Coalition) foi aprovada pelo Steering Group. Com isso, o Estado passa a integrar a maior rede global de governos estaduais e regionais que se comprometem a realizar ações de adaptação e mitigação dos efeitos causados pelas mudanças climáticas. Dentre os benefícios destinados aos participantes da coalizão, destaca-se o apoio técnico na elaboração de projetos, programas e ações de mitigação; possibilidade de contribuição e participação nos principais fóruns globais sobre mudanças climáticas, como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Conferência das Partes – COP); além de eventos como a Semana do Clima de Nova York, atualmente coordenada pelo secretariado da Under2 Coalition.

O Paraná também tem a possibilidade de participar de assinaturas de declarações de apoio e ações que visam amenizar esses impactos. “Essa conquista representa que o Paraná é oficialmente um Estado comprometido em reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)”, destaca o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza.

Uma das ações da pasta ambiental para incentivar a redução de GEE é o Selo Clima Paraná, reconhecimento que o Estado oferece todo ano a empresas que declaram suas emissões durante as atividades. Quanto mais detalhada a declaração, maior é seu reconhecimento, entre Original, Ouro e Ouro Plus. O Estado ainda é signatário do Race To Zero, movimento das Nações Unidas para conter o aquecimento global, tem uma parceria estratégica com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para um estudo de caso sobre desenvolvimento sustentável – inclusive sendo reconhecido como exemplo global em relação aos ODS – e criou o primeiro comitê público-privado de ESG do Brasil, para discutir soluções com a iniciativa privada.

Com essa nova conquista, o Paraná agora faz parte de uma aliança formada por mais de 260 governos que representam 1,7 bilhão de pessoas e metade da economia global. Todos, de acordo com o Steering Group, são comprometidos em atuar com alinhamento ao Acordo de Paris, que prevê manter o aumento da temperatura abaixo de 2 °C, e no esforço adicional para um máximo de 1,5 °C. O Acordo é um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), que rege medidas de redução de emissão de gases estufa a partir de 2020. Ele também visa o reforço da capacidade dos países de responder ao desafio em um contexto de desenvolvimento sustentável.

Segundo o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto, o Paraná foi aceito nesse grupo por já conter políticas ambientais e climáticas, voltadas a este objetivo. “O Paraná tem pioneirismo nas ações ambientais e climáticas, tendo instituído o Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais em 2008 e a Política Estadual sobre Mudança do Clima em 2012, além de diversos programas e projetos que contribuem para o desenvolvimento sustentável e para a proteção ambiental”, destacou.

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