Indústria mostra recuperação em maio

O número de horas trabalhadas e o faturamento apresentaram avanços após queda em abril

Emprego sinalizou estabilidade depois de três meses consecutivos de queda

Os indicadores industriais, calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontam um movimento de recuperação parcial da indústria em maio deste ano, depois do fraco desempenho de abril. O faturamento real da indústria de transformação registrou o maior patamar no ano de 2022 ao subir 1,8% em relação a abril.

As horas trabalhadas na produção cresceram 1,6% em maio, na comparação com o mês anterior. Após queda em abril, o índice de horas trabalhadas na produção apresentou avanço moderado, mas não recuperou o nível registrado entre fevereiro e março de 2022. Em comparação a maio de 2021, há crescimento de 4,2%. O emprego industrial registra avanço de 0,1% no período e interrompe uma sequência de três meses de queda. Em relação a maio de 2021, registra-se alta de 1,5%. “O resultado de maio é importante pois reverte, ainda que parcialmente, o resultado mais negativo de abril. E a retomada da trajetória positiva do mercado de trabalho é muito importante”, avalia Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI.

A massa salarial real da indústria de transformação registrou crescimento de 1,3%. Esse é o segundo mês consecutivo de alta e reforça a trajetória de alta iniciada em novembro de 2021. Na comparação com maio de 2021, o avanço foi de 5%. O rendimento médio real dos trabalhadores da indústria subiu 1,3% em relação a abril e retoma a tendência de alta iniciada em novembro de 2021. Em relação ao resultado de maio de 2021, houve crescimento de 3,5%.

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) recuou em 0,1 ponto percentual em maio. Com isso a série retorna ao patamar alcançado em janeiro de 2022. A evolução recente da UCI consolida um cenário de estabilidade para os primeiros cinco meses de 2022. Em comparação com maio de 2021, o indicador apresentou recuo de 0,5 ponto percentual.

O número de horas trabalhadas e o faturamento apresentaram avanços após queda em abril

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