Ficou barato comprar vinho em Curitiba em 2021

Capital paranaense viu os rótulos deflacionarem 4,9% no ano passado

No Brasil, o vinho apresentou alta de 2,4% entre janeiro e dezembro de 2021

Curitiba tem se destacado como a capital do Sul onde comprar vinho é um bom negócio – para o apreciador especialmente. No ano passado, por exemplo, o vinho ficou 4,9% mais barato. O mesmo não se pode dizer de outras bebidas, como refrigerante e água mineral que ficaram 12,1% mais caras nos supermercados. Nos bares e restaurantes, porém, a remarcação foi tímida: 1,2%.  Leve-se em conta o fato de que a região metropolitana de Curitiba teve a maior inflação acumulada do país em 2021 (12,73%), ante 3,95% registrada em 2020. A média nacional foi de 10,06%.

Veja todos os detalhes na tabela abaixo que compara o preço das diferentes bebidas em quatro capitais, assim como os índices de alimentação fora de casa e a variação de preço cobrado pelos bares e restaurantes. Cepas & Cifras se baseou no IPCA, a inflação oficial do país, anunciada pelo IBGE.

Ao acompanhar a curva da inflação do vinho também em 2020, Curitiba costumava aparecer como a capital brasileira onde a bebida menos sofria reajustes. A cidade registrou deflação por seis meses e estabilidade em um deles, de acordo com o levantamento do blog. Porto Alegre, por sua vez, sofreu uma remarcação de 3,6% no ano passado. Como não é possível saber as categorias de vinhos pesquisados pelo IBGE, é difícil apontar as causas exatas do reajuste.

No Brasil, o vinho apresentou alta de 2,4% entre janeiro e dezembro de 2021. O maior avanço foi registrado quando a bebida é consumida fora de casa (lembrando que, pela metodologia empregada, esse item é pesquisado apenas na cidade do Rio de Janeiro). O fato segue uma tendência verificada com maior velocidade a partir do retorno dos restaurantes que tiveram de tentar recuperar suas margens cobrando mais pelos rótulos. 

Os donos de bares e restaurantes não poderiam fazer o mesmo com os pratos, já que os produtos encareceram muito no ano que foi marcado pela quarentena. Além do mais, muitos estabelecimentos têm reduzido o volume de ofertas em suas cartas de vinho, justamente para cortar custos.

Capital paranaense viu os rótulos deflacionarem 4,9% no ano passado

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