Aos 50 anos, Grupo Positivo comemora recuperação pós-pandemia

Lucas Guimarães, presidente da empresa, anuncia a retomada de investimentos na expansão da rede de escolas

“Algumas vezes, mesmo quando estamos diante de um negócio de sucesso, é preciso repensar, acreditar e investir, inclusive em tempos de crise”, crê Guimarães

O grupo educacional paranaense Positivo completa 50 anos neste mês de dezembro e comemora a retomada do crescimento. Após os dois anos de pandemia que mudaram a realidade da instituição e das famílias, com perda de renda e ensino remoto. “Em 2020 e 2021 fomos afetados sobremaneira por conta da crise econômica decorrente da Covid-19. As famílias perderam renda e, embora tivéssemos adotado alguns programas de suporte a essas pessoas, muitas ficaram inadimplentes e outras não conseguiram manter os filhos na escola particular”, conta Lucas Guimarães, presidente da Positivo Educacional.

Mesmo sem ter retomado ainda o número de alunos anterior à pandemia em todas as unidades escolares, o grupo prevê chegar ao fim de 2022 com crescimento de 30% em relação ao ano anterior, com uma receita de R$ 850 milhões. O presidente atribui a retomada à estratégia de posicionamento do grupo de concentrar esforços na Educação Básica. Em 2016, a Positivo Educacional deu início a um movimento de vendas e aquisições, com o objetivo de reorganizar o portfólio, e se fortalecer nesse segmento. Atualmente, o Positivo conta com 20 escolas próprias em sete municípios dos estados do Paraná e Santa Catarina, que vão da Educação Infantil ao Ensino Médio, incluindo o curso pré-vestibular. De acordo com Guimarães, o segredo para essa retomada é nunca ter medo de se reinventar. “Algumas vezes, mesmo quando estamos diante de um negócio de sucesso, é preciso repensar, acreditar e investir, inclusive em tempos de crise.”

Segundo ele, o momento é oportuno para retomar as aquisições. “Estamos estudando algumas oportunidades no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Mas de forma conservadora, sem a agressividade que se tornou a tônica de outros grupos nacionais no segmento”, revela. Desde 2016, quando optou pelo reposicionamento, o Positivo tem mantido a média de uma aquisição por ano. A última negociação do grupo foi em 2021, quando incorporou a St. James’ International School, de Londrina. “Desde que iniciamos a estratégia de expansão com foco no Ensino Básico, buscamos unidades que agreguem know how e se identifiquem com o nosso propósito, para que possamos garantir a continuidade do negócio, crescimento planejado e, acima de tudo, para assegurarmos a oferta de ensino de qualidade”, pontua Guimarães. No último ano, os colégios do grupo tiveram incremento de 7,2% no número de alunos e 28% em receita.

Além do Colégio e Curso Positivo, a Positivo Educacional compreende a Editora Aprende Brasil, que fornece sistema de ensino para mais de 400 mil alunos de escolas públicas municipais de todo o Brasil; a gráfica Posigraf, que imprime e distribui mais de 50 milhões de livros por ano; o Centro de Eventos Positivo, localizado no Parque Barigui; e o Instituto Positivo, cujo foco é o investimento social por meio de ações voltadas para a melhoria da educação pública. Atualmente, beneficia 32 mil alunos da rede pública de ensino.

Lucas Guimarães, presidente da empresa, anuncia a retomada de investimentos na expansão da rede de escolas

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