Sul tem saldo de 190 mil postos de trabalho até abril

Rio Grande do Sul obteve o melhor saldo da região no mês

O Brasil fechou abril com a criação de 196.966 empregos formais

O Sul obteve um saldo de 190.975 postos de trabalho no acumulado até abril, de acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta segunda-feira (6). Enquanto o Rio Grande do Sul obteve o melhor saldo em abril (8.939), Santa Catarina lidera no trimestre (veja as tabelas ao final desta reportagem).

O Brasil fechou março com a criação de 136.189 empregos formais. O número é menor do que os 153.431 empregos novos gerados em março do ano passado. O saldo de março último foi resultado de 1.953.071 contratações menos 1.816.882 de demissões. O estoque de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos no país, encerrou março 41,2 milhões de empregados, variação de positiva de 0,33% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano de 2022, foi registrado saldo de 615.173 empregos, decorrente de 5.820.897 admissões e de 5.205.724 desligamentos.

O emprego celetista no Brasil apresentou crescimento em abril, registrando saldo de 196.966 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 1.854.557 admissões e de 1.657.591 desligamentos. O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 41.448.948 vínculos, o que representa uma variação positiva de 0,4% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado do ano, foi registrado saldo de 770.593 empregos, decorrente de 7.715.322 admissões e de 6.944.729 desligamentos.

Em abril, os dados registraram saldo positivo no nível de emprego quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: serviços (+117.007 postos), distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+39.610); comércio (+29.261); indústria (+26.37), concentrado na indústria de transformação (+22.520); construção (+25.341); e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1.021 postos).

Os dados do Caged vêm de onde?
O Caged deve ser preenchido por empregadores com informações sobre admissões e desligamentos de funcionários da empresa. O formulário deve ser enviado por meio de um sistema próprio na internet. Há penalização para as empresas que dispensarem ou contratarem empregados e não derem essa informação ao Ministério do Trabalho.

Com base nos cadastros, é possível saber quantas vagas foram abertas e fechadas no país durante um mês e calcular o número de aberturas de vagas líquido (contratações menos desligamentos). É possível saber a abertura e fechamento de vagas por região e setor.

Os dados só abrangem os contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), diferentemente da Pnad, que abarca também o setor informal e autônomos. Sua série histórica começa em 1992, embora tenha sofrido mudanças metodológicas que impossibilitam a comparação com números anteriores ao ano de 2020.

Uma portaria de outubro de 2019, por exemplo, mudou o sistema de preenchimento de dados, que é feito hoje pelo pelo eSocial, e passou a reunir mais informações na mesma base de dados. O novo Caged tornou obrigatório informar a admissão e demissão de empregados temporários. Antes, essa comunicação era facultativa.

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