Sicredi cada vez mais líder entre as 100 grandes

A CMPC é a nova vice-líder, superando a Yara

A cooperativa de crédito Sicredi emplacou mais um ano de crescimento robusto e se isolou com folga no posto de maior empresa do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL

A cooperativa de crédito Sicredi emplacou mais um ano de crescimento robusto e se isolou com folga no posto de maior empresa do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, lançado na tarde desta terça-feira (29) em um evento híbrido que também premiou as principais companhias da região (clique aqui para assistir na íntegra). Elaborado com base em balanços de 2021, o levantamento realizado pelo Grupo AMANHÃ em parceria com a PwC Brasil constatou um crescimento de 27% – para R$ 19,8 bilhões – no Valor Ponderado de Grandeza (VPG) do Sicredi.

Há novidades importantes no Top 10 do Rio Grande do Sul. A CMPC, empresa da área de celulose, avançou do terceiro lugar para a vice-liderança, invertendo posições com a Yara, gigante do ramo de fertilizantes. Outras ultrapassagens relevantes foram protagonizadas pela Lojas Renner sobre o Banrisul e pela RGE Sul sobre a CGT Eletrosul, em um duelo de players na área de energia. Registre-se, ainda, a volta ao grupo de elite da Randon, que pulou da 11ª para a 8ª colocação este ano. Clique aqui para acessar as tabelas na íntegra.

Maior ranking regional de empresas do Brasil, 500 Maiores do Sul tem como principal critério de classificação, desde 1991, um critério exclusivo, o Valor Ponderado de Grandeza. O VPG resulta de uma ponderação dos três grandes números de um balanço: patrimônio (com peso de 50%), receita (40%) e lucro líquido (10%). Neste ano, quebrando uma escrita das três últimas edições, as empresas gaúchas produziram, em seu conjunto, soma de receitas líquidas e de patrimônios superior à das paranaenses. Para entender a razão desta virada, é preciso entender em primeiro lugar a composição da lista das 500, que tem 201 empresas do Rio Grande do Sul, 168 do Paraná e 131 de Santa Catarina. Este ano, o Paraná veio ao ranking com 11 representantes a menos. Santa Catarina perdeu cinco. E o Rio Grande do Sul, por consequência, aumentou sua presença na lista em 16 companhias. Uma delas, o Zaffari, aportou à soma do Rio Grande do Sul um VPG de R$ 3,3 bilhões. Já a lista do Paraná teve, nesta edição, ausências de impacto, como Arcelor Mittal Gonvarri Brasil e Cia Iguaçu de Café Solúvel. Em decorrência, no cômputo geral o Rio Grande do Sul superou o Paraná em mais de R$ 9 bilhões na soma de VPGs e em menos de R$ 2 bilhões na soma de faturamentos. Já a totalização de lucros mostra vantagem das paranaenses: R$ 38,6 bilhões ante R$ 30,3 bilhões das gaúchas.

A disputa particular entre o Rio Grande do Sul e o Paraná também se dá no ranking setorial. Enquanto o Paraná emplaca 11 representantes nas campeãs por rentabilidade, o Rio Grande do Sul tem 12 líderes por volume de vendas nos seus respectivos segmentos de atuação. As empresas de Santa Catarina têm seus trunfos. Apresentam a menor média de endividamento (53,4%), ante 54,3% das representantes do Paraná e 58,2% das companhias do Rio Grande do Sul. A rentabilidade das catarinenses também é maior: 16,1% (frente a 14,5% das paranaenses e 9% das gaúchas). As representantes de Santa Catarina apresentaram a menor soma de prejuízos, R$ 100 milhões, frente a R$ 3,8 bilhões das gaúchas e R$ 1,2 bilhão das paranaenses. 

A CMPC é a nova vice-líder, superando a Yara

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