Plataforma de comércio eletrônico chinesa pretende que entregas sejam feitas mais rapidamente no Brasil
A plataforma de comércio eletrônico chinesa Shein comunicou oficialmente que suas mercadorias não serão mais despachadas para Curitiba, um dos maiores terminais alfandegários da Receita Federal no Brasil. De acordo com a companhia, a decisão foi tomada em nome da agilidade. “A expectativa é que grande parte da carga da Shein passe a ser fiscalizada em São Paulo, sem necessidade de transporte até Curitiba, permitindo que objetos cheguem mais rápido para o cliente final”, revela a empresa por meio de nota. Produtos importados pelas plataformas entram no país por Guarulhos (SP), mas logo são enviados para Curitiba. Depois é que seguem para o endereço final dos compradores, pois a fiscalização e a armazenagem da Receita Federal ficam na capital paranaense.
A Shein recebeu, nos últimos dias, as primeiras remessas de itens importados de até US$ 50 pelo Remessa Conforme, programa do governo que beneficia consumidores brasileiros com a isenção de imposto de importação. Na semana passada, a Shein começou a vender mercadorias do exterior, em remessas de até US$ 50, sem a cobrança do imposto de importação de 60%. A grife chinesa foi a primeira a iniciar atividades desfrutando da isenção do imposto. A companhia também passou a oferecer aos consumidores um subsídio de todo o ICMS estadual de 17% a ser cobrado nas transações de até US$ 50. Desde o dia 1º de agosto, as empresas que aderirem ao Remessa Conforme, e seguirem um conjunto de regras relativas à nacionalização antecipada das mercadorias, ficarão isentas do imposto para essa faixa de preço. Com a adesão da Shein ao programa, os produtos enviados ao Brasil seguirão para o chamado “canal verde” do Remessa Conforme, com despacho agilizado. A fiscalização da Receita continua, mas a liberação tende a ser mais rápida.
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Plataforma de comércio eletrônico chinesa pretende que entregas sejam feitas mais rapidamente no Brasil