Lucro, no entanto, caiu quase 30%
A SLC Agrícola praticamente manteve estável sua receita anual, enquanto o lucro líquido apresentou retração de 29,8% (veja os principais resultados na tabela ao final desta reportagem). A companhia gerou um caixa livre R$ 429 milhões. O indicador foi impactado pelo atraso no embarque do algodão (do algodão safra 2022/23, 101 mil toneladas foram embarcadas em 2023 e resta um saldo de 226 mil toneladas a serem embarcadas em 2024) e pela compra de 12 mil hectares de terras da Fazenda Paysandu, cujo desembolso no ano foi de R$ 290 milhões. Mesmo assim, a alavancagem se manteve baixa em 1,06x.
A produção de soja ficou apenas 1,8% abaixo à verificada no ano anterior – que foi recorde -, com 3.904 quilos por hectare, em linha com o projetado. Ainda assim, a companhia se manteve 11,3% acima da média produzida no Brasil, de acordo com dados da Conab de fevereiro deste ano. “Na safra 2022/23 os níveis de produtividade da SLC foram excelentes, mesmo com redução de 20% na aplicação de fertilizantes. A soja teve uma excelente performance, próxima ao nosso recorde e o algodão e o milho tiverem produtividades recordes para a companhia!”, destaca o diretor presidente da SLC, Aurélio Pavinato, por meio de nota.
Os custos por hectare na safra 2022/23 tiveram redução média, em reais, de 0,9% na comparação ao que havia sido orçado. Isso ocorreu em função do impacto da queda do preço da saca da soja nos arrendamentos e da redução da aplicação de insumos – possibilitada pelo incremento de novas tecnologias de aplicações localizadas. A SLC é a 20ª maior empresa da região e também a sexta maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil. Acesse o ranking completo clicando neste link e aqui você pode conferir o anuário impresso no formato digital mediante pequeno cadastro.
Lucro, no entanto, caiu quase 30%