Receita da Quero-Quero tem alta de 24% no primeiro trimestre

Varejista, porém, teve prejuízo entre janeiro e março

Principal crescimento da Quero-Quero tem vindo de Santa Catarina e do Paraná

A Quero-Quero alcançou, no primeiro trimestre, receita líquida de R$ 540,2 milhões, avanço de 24,1% em relação ao mesmo período de 2021. O lucro de R$ 11,6 milhões foi revertido para um prejuízo de mais de R$ 10 milhões (veja os principais resultados na tabela ao final desta reportagem).

Durante conferência para apresentação de resultados, Peter Furukawa, presidente da companhia, afirmou que mesmo tendo retração nas vendas em mesmas lojas, a varejista de material de construção segue ganhando participação de mercado. “O segmento está difícil de operar nesses últimos meses, mas estamos felizes de continuar ganhando mercado nesse período, que é o nosso objetivo”, relatou. De acordo com a empresa, um crescimento de vendas em mesmas lojas deve voltar só a partir do segundo semestre, quando a base de comparação é mais parecida.

A estratégia de crescimento da Quero-Quero seguirá tendo como pilares a expansão e a abertura de novas lojas. “Neste trimestre inauguramos 14 novas lojas, frente a 9 lojas abertas no primeiro trimestre de 2021, finalizando o período com 479 lojas. Continuamos a expansão iniciada em 2021 nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, com a inauguração de 3 lojas nesses estados, que abrem um enorme mercado endereçável adicional para a companhia. Entretanto, o nosso foco atual continua sendo a região Sul do Brasil, onde no início do ano contávamos aproximadamente 190 cidades em que ainda não atuamos, e que apresentam condições favoráveis para a abertura de ao menos uma loja”, lista a companhia em seu relatório trimestral. A companhia tem como meta atingir 70 novas lojas neste ano. “Nosso crescimento principal ainda deve continuar vindo de Santa Catarina e Paraná”, projeta Furukawa.

“No curto prazo, vemos como o nosso maior desafio o cenário macroeconômico e as incertezas decorrentes dele. No ano anterior, que começou com um cenário macro ainda favorável, acreditávamos que a inflação ao consumidor teria o seu pico ainda no segundo semestre de 2021, e que neste ano iriamos ver uma inflação retrocedendo gradualmente. Contudo, as nossas expectativas foram frustradas por uma inflação que vem se mantendo em níveis acima do projetado, com impactos tanto na renda dos consumidores, quanto nas despesas. Da mesma maneira, a taxa Selic deve apresentar uma curva ascendente acima das expectativas iniciais, mais uma vez impactando não somente no consumo, mas também no custo de capital da companhia”, revela a empresa.

A Quero-Quero é a 111ª maior empresa da região e também a 44ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.

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Varejista, porém, teve prejuízo entre janeiro e março

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