Pesquisa revela preocupação dos consumidores com inflação

Pix já tem a adesão de 71% dos brasileiros, aponta Febraban

A principal opção de investimento dos consumidores é a compra de imóvel

Neste final de 2021, a alta da inflação, para quase 70% dos brasileiros entrevistados, está impactando na alimentação e no consumo diário das famílias, e ainda 42% avaliam que o principal impacto da inflação é no preço do combustível. A quarta edição do Radar Febraban publicada nesta terça-feira (28) revela também que, em caso de melhora da situação financeira e de sobra de recursos do orçamento doméstico, a principal opção de investimento é a compra de imóvel: 35%, sendo este o maior percentual desde o início da série histórica da pesquisa. Para os consumidores do Sul, esse índice chega a 34%. Em seguida, vêm os investimentos bancários (22%), a reforma da casa (18%) e a aplicação na poupança (18%).

“A pesquisa mostra que a percepção sobre a inflação tem peso relevante pelo impacto direto no poder de compra e na qualidade de vida da população, mas por outro lado, sugere ainda que o desejo dos consumidores em comprar imóvel em 2022 pode animar o setor imobiliário no próximo ano”, aponta o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), responsável pelo levantamento. A pesquisa foi realizada no período de 19 a 27 de novembro, com 3 mil entrevistados em todas as cinco regiões do país.

Pix
Desde a implantação do Pix, sua aprovação teve crescimento expressivo, de 9 pontos, passando de 76% para 85% e já tem a adesão de 71% dos brasileiros, sendo 64% no Sul. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a aprovação ao Pix alcança quase a totalidade dos respondentes (99%). Na faixa de 25 a 44 anos, esse número fica no patamar de 90% ou mais também na faixa de 25 a 44 anos (96%); Entre quem tem ensino médio (90%) e ensino superior (92%); e na faixa de renda de mais de cinco salários mínimos (90%).

O número de brasileiros que já foram vítimas de fraudes manteve-se estável no comparativo entre o levantamento de setembro (21%) e o atual (22%). O público com mais de 60 anos é o mais vulnerável (30%). Dentre os que foram vítimas ou sofreram tentativa de golpe, pouco mais de dois terços (69%) nunca caíram na fraude, ao passo que 30% chegaram a cair e a perder dinheiro. A clonagem de cartão de crédito ou troca de cartões (48%) segue como o golpe mais comum.

Chama atenção o expressivo aumento do golpe da central falsa, em que alguém pede seus dados por telefone: de 18% em setembro para 28% em dezembro. Esse tipo de ocorrência é mencionado principalmente na faixa de 45 a 59 anos (39%). Em terceiro lugar, destaca-se o golpe do WhatsApp, em que alguém se passa por um conhecido solicitando dinheiro: 24%.

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