De 2021 a 2023, a Évora aportará US$ 640 milhões em melhoria de processos para expansão do grupo
O ano de 2022 foi altamente desafiador para a Évora. A crise logística foi muito mais intensa que o previsto, reflexo de uma turbulência que começou na pandemia e se intensificou com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o que elevou a inflação nas economias desenvolvidas. “Nosso maior desafio tem sido explorar as capacidades recém-instaladas neste novo cenário de mercado sem desviar o foco nos esforços para garantir a longevidade do negócio”, adianta Silverio Baranzano, CEO da empresa.
E os desafios vêm de todos os lados: o principal insumo da indústria do plástico é a resina, um subproduto do petróleo. A matéria-prima segue o preço do mercado internacional, que foi valorizado como nunca. Com tanta demanda, as resinas tiveram um reajuste de 45% em 2021, aumento que se reflete no preço final para o consumidor e acaba reduzindo o poder de compra. Os diferentes segmentos em que as empresas do Grupo Évora atuam, dentro da cadeia de produção de bens de consumo, foram impactados de formas diferentes. A Fitesa passou por um crescimento significativo durante o período da pandemia, decorrente do aumento na procura global por itens de higiene. Já o mercado brasileiro de latas de alumínio, atendido pela Crown, e de tampas plásticas, atendido pela América Tampas, têm crescido de forma constante nos últimos anos.
Para manter o ritmo de crescimento, a companhia gaúcha aportará US$ 640 milhões em melhoria de processos de 2021 a 2023. No valor estão inclusos diversos projetos de expansão em todas as empresas do grupo, entre eles a nova unidade produtiva da Crown em Uberaba (MG) e a expansão da capacidade produtiva da Fitesa no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Em 2022, o faturamento da empresa deve alcançar R$ 7,3 bilhões. Para 2023, a empresa não prevê um crescimento significativo dessa receita, mas seguirá dando ênfase e andamento aos projetos já anunciados nos últimos anos.
A Évora é a 26ª maior empresa da região e também a 10ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.
De 2021 a 2023, a Évora aportará US$ 640 milhões em melhoria de processos para expansão do grupo