Algumas frentes têm impulsionado aporte, como a implementação do Open Finance
O orçamento total dos bancos brasileiros destinados à tecnologia, englobando despesas e investimentos, deverá atingir, em 2022, R$ 35,5 bilhões, um avanço de 18% em relação ao do ano passado, que somou R$ 30,1 bilhões, revela a segunda etapa da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022, realizada pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo. Essa estimativa foi calculada com base nos valores indicados pelos bancos participantes da amostra. O valor do orçamento de 2021 já representou um incremento de 13% em relação aos R$ 26,6 bilhões orçados em 2020 (valores atualizados).
“Temos uma tecnologia bancária de ponta, inovadora, moderna, segura e acessível para que nossos clientes paguem suas contas, confiram suas finanças e toquem seus negócios pelos meios digitais e remotos. Tudo isso é fruto de robustos e crescentes investimentos feitos pelos bancos brasileiros ao longo das últimas três décadas”, avalia Isaac Sidney, presidente da Febraban. O estudo revela ainda que, assim como nos anos anteriores, o orçamento para software esteve no centro das atenções das instituições financeiras em 2021 e somou R$ 17,4 bilhões, ou 58% do total. O avanço no valor foi de 29% ante o ano anterior. Essa ampliação é impulsionada por frentes como Customer Relationship Management (CRM), Open Finance, analytics e big data.
“Algumas frentes têm impulsionado essa ampliação, como a implementação do Open Finance, a crescente digitalização do consumidor e também a modernização do legado tecnológico dos bancos”, detalha Rodrigo Mulinari, diretor do comitê de inovação e tecnologia da Febraban.
Algumas frentes têm impulsionado aporte, como a implementação do Open Finance