Mili antecipa meta de R$ 2 bilhões em faturamento anual

Empresa paranaense registrou 38% de alta no primeiro semestre

“O público já conhece nosso comprometimento com qualidade e bom custo-benefício”, comemora Daniel Signori, diretor técnico da Mili

Maior fabricante 100% brasileira do setor de papel tissue, a Mili antecipou em dois anos a meta de R$ 2 bilhões de faturamento anual. A empresa havia traçado o objetivo em 2020 para 2024, e pretende quebrar a marca já em 2022, puxada pelo crescimento nas vendas de produtos de personal care, como absorventes, hastes higiênicas, fraldas e toalhas umedecidas.

“A estratégia da empresa é manter a produção na proporção de 40% para o papel higiênico produzido com fibra virgem e 30% para o de papel reciclado. Os demais 30% se referem ao personal care. Como esperamos um crescimento significativo nesse último setor, estamos ampliando os investimentos”, explica Daniel Signori, diretor técnico da Mili. Assim, a meta da companhia para os próximos anos é estabelecer um crescimento anual de 10%, com foco em faturamento na casa dos R$ 3 bilhões por ano. Destaque-se que no primeiro semestre de 2022 a empresa registrou alta de 38% no faturamento em comparação com o mesmo período de 2021.

A Mili irá investir cerca de R$ 100 milhões em maquinários para ampliar a produção de papel higiênico folha tripla e de produtos de personal care. A expectativa é de que até o início de 2023 esses equipamentos estejam em funcionamento e possam incrementar o faturamento da companhia em até R$ 450 milhões por ano. Os investimentos serão realizados nas plantas da empresa localizadas nos municípios de Maceió (AL) e Três Barras (SC). A principal intenção é substituir tecnologias obsoletas da área de automação, algo fundamental para a manutenção da qualidade na parte da conversão.

Personal care
Em relação aos produtos de personal care com boa saída no mercado, a Mili planeja destinar R$ 33 milhões do investimento total ao lançamento de uma nova linha de produção de absorventes femininos. Em até dois anos, a empresa espera arrecadar R$ 6 milhões a mais por mês em comparação com o faturamento atual desse produto. “Nosso absorvente se adequou em questões de tamanho, conforto e materiais para oferecer ao mercado um produto de primeira linha. Isso vale também para as fraldas. O público já conhece nosso comprometimento com qualidade e bom custo-benefício”, complementa Signori.

O crescimento do mercado de produtos de personal care é uma tendência que vem sendo registrada nos últimos anos no país. Segundo levantamento da Euromonitor International, a venda desses itens cresceu 4,7% em 2020, registrando R$ 122,4 bilhões em receitas. O Brasil é o quarto maior mercado do segmento no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão.

Empresa paranaense registrou 38% de alta no primeiro semestre

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