Mercado financeiro aumenta estimativa para inflação

Para 2023, a previsão é de crescimento de 1% no PIB

O mercado financeiro prevê aumento da taxa básica de juros para 2022

O mercado financeiro aumentou pela 15ª semana seguida a previsão de inflação de 2022. De acordo com projeção do Boletim Focus, divulgada pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano com alta de 7,65%. Há uma semana, a projeção para o índice estava em 7,46%, e há quatro semanas, em 6,86%.

O Boletim Focus reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país. É publicado semanalmente. Para 2023, o mercado mantém, também, a expectativa de alta da inflação. A projeção da variação do IPCA passou dos 3,91% projetados há uma semana, para 4%, conforme o boletim publicado pela autoridade monetária. Há quatro semanas, a projeção estava em 3,8% para a inflação do próximo ano.

O Boletim Focus desta semana aumentou a projeção do PIB de 0,56% (previsão há uma semana) para 0,65%. Há quatro semanas, a previsão era de um avanço de 0,5%. Para 2023, a previsão é de crescimento de 1% no PIB. Há uma semana, o percentual estava em 1,12%; e há quatro semanas, em 1,3%.

O mercado financeiro prevê aumento da taxa básica de juros (Selic) para 2022. Há quatro semanas, a previsão era de 13%, passando para 13,05% ao ano, há uma semana. No boletim divulgado hoje, a previsão é de que a taxa feche o ano em 13,25% ao ano. Para 2023, a expectativa se mantém estável em 9% ao ano.

A estimativa para a cotação do dólar apresentou queda pela quinta semana consecutiva, com a previsão que feche 2022 a R$ 5, ante aos R$ 5,10 previstos há uma semana e aos R $5,25 previstos há quatro semanas. De acordo com o Focus, o dólar fechará 2023 cotado a R$ 5. Há uma semana, a previsão era de que a moeda norte-americana fecharia o ano com uma cotação de R$ 5,15. Há quatro semanas, a expectativa era de que a moeda apresentaria a cotação de R$ 5,20.

Com Agência Brasil

Para 2023, a previsão é de crescimento de 1% no PIB

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