Outras 15 localidades estão no nível moderado
A matriz de risco potencial regionalizado divulgada neste sábado (19) aponta 15 regiões classificadas no nível moderado (cor azul): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio-Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê, e apenas duas regiões no nível alto (cor amarela): Nordeste e Vale do Itapocu.
Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, oito regiões permaneceram estáveis no nível moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna e Xanxerê, e houve melhora nos indicadores de sete regiões que estavam classificadas no nível alto (amarelo) e passaram a ser classificadas no nível moderado (azul): Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte e Serra Catarinense. Em compensação, houve piora nos indicadores da região do Vale do Itapocu, que estava classificada no nível Moderado (azul) e passou a ser classificado no nível Alto (Amarelo), juntando-se à região Nordeste que se manteve estável no nível Alto de risco.
A dimensão da gravidade expressa os diferentes níveis de gravidade da pandemia no atual momento em cada uma das regiões. É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Nela, um total de doze regiões foram classificadas no nível alto (amarelo): Alto Uruguai Catarinense, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte e Vale do Itapocu Outras cinco localidades foram classificadas no nível grave (laranja): Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Nordeste, Serra Catarinense e Xanxerê.
A dimensão da transmissibilidade busca medir o nível de disseminação da Covid-19 na população. É composta por dois indicadores, o número de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt). Nesse caso, 14 regiões foram classificadas como nível moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê. Outras Três regiões foram classificadas no nível de alto (amarelo), Laguna, Oeste e Vale do Itapocu.
A dimensão da proteção específica busca expressar o impacto de ações voltadas para redução da ocorrência de formas graves da Covid-19 na população em geral e em grupos mais vulneráveis. Ela é composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação contra a Covid-19 na população geral (duas doses ou dose única) e da cobertura da dose de reforço na população com 60 anos ou mais de idade. Nela, seis regiões foram classificadas como nível moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Extremo Oeste, Meio Oeste, Oeste, Serra Catarinense e Xanxerê. Outras 11 regiões foram classificadas no nível alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Planalto Norte e Vale do Itapocu.
Por fim, a dimensão da capacidade de atenção revela o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19. É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis em Santa Catarina.
Nesta dimensão, observou-se um total de 15 regiões com a capacidade de atenção moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto abaixo de 20%, Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê. Outras duas regiões estão com a capacidade de atenção alta (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto entre 20 e 40%, Nordeste e Vale do Itapocu.
Os dados apontam que há 271 municípios sem registros de óbitos nos últimos sete dias, incluindo cidades como São José, Criciúma, Tubarão, Camboriú e Caçador. Estima-se que haja 29 municípios com o número de casos ativos zerado. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a Oeste, que tem 195 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Meio-Oeste (142) e Serra (139). As que menos têm são Foz do Rio Itajaí (43), Alto Vale do Itajaí (46) e Médio Vale do Itajaí (49).
O principal objetivo da matriz de risco de Santa Catarina é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.
Outras 15 localidades estão no nível moderado