Grupo Safras anuncia a aquisição da paranaense Copagri

Empresa se torna um dos maiores conglomerados do setor

A Copagri é a 128ª maior empresa da região e também a 47ª maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL

O Grupo Safras, sediado em Sorriso (MT), anunciou que adquiriu as operações da Copagri, empresa paranaense com atuação nos estados do Paraná, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, estado onde ela investiu em uma planta industrial que deverá processar mais de 700 mil toneladas de soja a partir de 2024. O valor do negócio não foi revelado. A Copagri é a 128ª maior empresa da região e também a 47ª maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil. Acesse o ranking completo clicando aqui e acessando aqui você pode conferir o anuário impresso no formato digital mediante pequeno cadastro.

O Grupo Safras é composto pelas empresas Safras Armazéns Gerais, Safras Biocombustível, Safras Agropecuária, Nutri Agroindústria, Álcool Patriota e RD Rossato, dedicadas à armazenagem e comercialização de grãos, além de venda de insumos agrícolas e produção de etanol a partir de milho. Agora o conglomerado soma aos seus negócios o processamento de soja e trading, através da Safras Agroindustrial (nova denominação da Copagri) o que torna o grupo um dos maiores conglomerados do setor, além de se destacar pela verticalização, atuando desde o campo até o grão industrializado.

A operação irá superar R$ 7 bilhões de faturamento já na próxima safra, e as novas etapas de desenvolvimento incluem continuidade do foco em governança e ganho de solidez à operação, agregando valor através de logística e adição de outras etapas da cadeia da soja e milho, principalmente. De acordo com o CEO da Safras Agroindustrial, Pedro Morais Filho, a aquisição proporciona uma série de outras sinergias que através de aumento de eficiência e economia trarão um crescimento de lucratividade substancial. “Sabemos que os efeitos práticos serão sentidos mais para o próximo ano, mas algumas medidas já se mostraram bastante positivas”, assinala ele, por meio de nota.

Outro ponto que ele destaca como atrativo é a capacidade de crescimento, principalmente no setor de biocombustíveis, com a estrutura industrial adicionada após a aquisição e utilização do know-how já existente no grupo através de sua indústria de etanol, a mais antiga no Mato Grosso com produção através do milho. Com a incorporação, os números do grupo devem crescer, assim como os investimentos. “Pretendemos investir em novos armazéns e na planta de biodiesel”, projeta Moraes Filho.

Empresa se torna um dos maiores conglomerados do setor

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