Especialistas indicam quando contratar um advisor para fusões e aquisições

Cases foram apresentados em encontro com executivos promovido pelo WTC

O volume total movimentado em transações, no ano passado, garantiu o título de melhor ano da história em M&A, com US$ 4,1 trilhões em acordos pelo mundo

Fortalecido em 2021, o mercado de fusões e aquisições segue como forte tendência para este ano. De acordo com dados do grupo financeiro Goldman Sachs, o volume total movimentado em transações, no ano passado, garantiu o título de melhor ano da história em M&A (Fusões e Aquisições, da sigla do inglês Mergers and Acquisitions), com US$ 4,1 trilhões em acordos pelo mundo. Mas qual o momento ideal para contratar um advisor para fusões e aquisições? Essa foi a temática do 3º encontro do grupo temático MAG (Mergers and Acquisitions Group), do Programa WTC de Competitividade, realizado no Distrito Spark, sede do World Trade Center Curitiba (WTC), marcando a retomada dos trabalhos em 2022.

“Nesta primeira reunião do ano do Programa WTC de Competitividade, apresentamos tanto a perspectiva do cliente, no caso a Accept, com seu case de negociação de sucesso sem o apoio de advisor, e o mais atípico: 100% no earn out (um tipo de ganho futuro); e a perspectiva do advisor com o sócio de renomada consultoria de M&A JK Capital, dividindo cases de sucesso que agregam, e muito, às abordagens e estratégias para as empresas associadas ao WTC”, afirmou Paulo Junqueira, executivo sênior de finanças e presidente do MAG.

Daniel Damiani, sócio da JK Capital, apresentou cases de sucesso e informações sobre o que é e o que faz esse especialista em estratégias de negócios que auxilia os gestores na tomada de importantes decisões para a empresa, porque contratar um advisor de M&A e como fazer essa contratação. “Os nossos serviços incluem o M&A Sell-side, com banco de dados e informação de qualidade para a tomada de decisões em cenários complexos, a partir de fontes especializadas; M&A Buy-side, em que preparamos as melhores transações, com assessoria para atuar ao lado do comprador; e o Fundraising, que é a criação de uma boa estratégia para a estruturação de empresas sólidas. Com nossa extensa rede de networking, conseguimos desenhar a melhor estratégia para cada empresa.”

Já Silvio Ferraz de Campos, CEO da Positivo Servers & Solutions, empresa especializada em oferecer soluções em servidores, storages e mini PCs, além de soluções de infraestrutura de tecnologia da informação, apresentou um case pessoal bastante atípico, segundo ele. Como fundador e vendedor de uma empresa, ele contou como funcionou o “negócio da sua vida”, com a estratégia de não ter recebido nenhum dinheiro pela venda de sua empresa. Campos explicou que a jogada foi receber a posteriori, em 100% earn-out.

“Nosso faturamento médio após o M&A superou em 40% a receita de 2018, quando realizamos a venda. Tivemos ainda uma demanda por hiperconvergência de 35% do resultado da Positivo Servers & Solutions e alianças estratégicas com a Atos, a Nutanix e a Supermicro. Essa ampliação de mercado futuro veio como potencialização da nossa estratégia de negócios para a implementação da tecnologia 5G”, ressaltou o CEO.

Para a presidente do WTC Curitiba, Joinville e Porto Alegre, Daniella Abreu, as temáticas dos grupos associados se adequam a uma nova realidade pós-pandêmica, em que unir forças e adquirir competências fortalece as empresas para a retomada econômica, além de melhorar a competitividade internacional das empresas do Sul do Brasil.

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Cases foram apresentados em encontro com executivos promovido pelo WTC

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