Para a Gerdau, sustentabilidade e inovação andam de mãos dadas
Chegar aos 120 anos é uma conquista e tanto. Essa façanha só é explicável pela capacidade de se renovar e ousar sempre, sem nunca abrir mão dos valores fundadores, que permanecem vivos e presentes desde 1901 (veja os principais fatos da história da Gerdau na linha do tempo ao final deste texto).
Hoje, a empresa é a maior produtora brasileira de aço. É também uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, ainda produz aços planos, desde 2013, e minério de ferro, atividades que ampliam o mix de produtos e a competitividade das operações. É também a maior produtora de carvão vegetal do mundo para a fabricação de biorredutor a partir de uma base florestal de 250 mil hectares de floresta plantada em Minas Gerais.
A companhia conta com 31 unidades industriais distribuídas em nove países – Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, México, Peru, República Dominicana e Uruguai. No Brasil, possui também duas unidades de extração de minério de ferro e mais de 70 lojas da Comercial Gerdau. As ações das empresas Gerdau hoje estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).
Os produtos Gerdau beneficiam setores da economia como construção civil e infraestrutura, indústria automotiva e naval, agronegócio e diversas cadeias de produção e transmissão de energia, como eólica e solar. Assim, o aço Gerdau está presente no dia a dia das pessoas, em suas casas ou em grandes construções. Faz parte, por exemplo, da ampliação do canal do Panamá e da estrutura de acessibilidade do Cristo Redentor, cartão-postal do Rio de Janeiro. Integra ainda os edifícios mais altos do México (Torre Mitikah, em construção) e dos Estados Unidos (One Trade World Center, inaugurado em 2014). Além disso, está sendo aplicado em grandes obras viárias, como a construção das pontes Brasil-Paraguai e Gordie Howe (entre Estados Unidos e Canadá).
Ancorada em seu propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a Gerdau deu início a um novo ciclo de crescimento, avançando de forma acelerada em dois grandes desafios – de um lado, gerar mais valor para os clientes e, de outra parte, tornar-se cada vez mais sustentável, em todas as suas dimensões.
Relembre aqui o primeiro dos quatro capítulos que rememoram a história centenária da Gerdau.
Atualmente, já é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, 11 milhões de toneladas de sucata em aço. Como matéria-prima, também utiliza carvão vegetal ou biorredutor, insumo renovável e menos poluente. Em 2022, a Gerdau foi integrada ao Sustainability Charter, da World Steel Association (worldsteel), grupo que reúne empresas produtoras de aço comprometidas com uma agenda de impactos positivos junto ao planeta e à sociedade. Esse posicionamento se traduz em ações concretas. Um exemplo é o volume de emissões de gases de efeito estufa (0,90 t de CO² e por tonelada de aço), que representa metade da média global do setor (1,89 t de CO² e por tonelada de aço) – a meta é atingir índice de 0,83 1,89 t de CO² e até 2031.
Para a Gerdau, sustentabilidade e inovação andam de mãos dadas. Um dos projetos em curso é o aprimoramento de práticas ambientais e a modernização tecnológica no contexto da Indústria 4.0 do parque industrial em Minas Gerais. A iniciativa inclui as unidades de Ouro Branco, Barão de Cocais, Divinópolis e Sete Lagoas.
O futuro se molda
Um passo importante para a criação de um ambiente inovador de negócios foi a abertura da Gerdau Next – aqui, a missão é diversificar globalmente o portfólio da companhia por meio da criação e da incorporação de novas empresas em segmentos estratégicos. Exemplo disso foi a aquisição de 33% da construtech Brasil ao Cubo, de Tubarão (SC), que atua no segmento de construção modular.
Já o fundo de venture capital Gerdau Next Ventures foi criado para investir, desenvolver e escalar startups inovadoras. A busca por inovação inclui também agregar valor à prestação de serviços. Neste caso, enquadram-se a G2Base, uma empresa de fundações metálica, que oferta pacotes completos para a construção civil, abrangendo desde perfis até elaboração de projeto e execução da fundação, e a G2L, logitech que aposta na solução de provedor logístico integrado apoiada em tecnologia e sustentabilidade.
No ano em que alcançou 120 anos, a Gerdau registrou os melhores resultados de sua história. O desempenho foi impulsionado, especialmente, pelos indicadores positivos da construção nos Estados Unidos e Brasil. Também contribuíram as excelentes vendas da indústria brasileira. Mas, acima de tudo, os recordes se devem à capacidade da Gerdau de se inovar e seguir atendendo integralmente aos mercados em que está presente.
Para isso, a empresa está constantemente se reinventando, como uma organização cada vez mais focada nas pessoas. Não à toa, o comprometimento de seus mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos é um dos principais diferenciais competitivos da Gerdau. O engajamento dos colaboradores é consequência de investimentos contínuos em programas de capacitação e desenvolvimento profissional, além de cuidados permanentes com a saúde e o bem-estar de funcionários e seus familiares.
Em paralelo, a Gerdau busca garantir um ambiente de trabalho diverso e inclusivo, com oportunidades para todas as pessoas. Recentemente, aderiu a pactos e coalizões como Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero, Pacto pela Inclusão de Pessoas com Deficiência e Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas.
Fora do ambiente de trabalho, historicamente, a Gerdau lidera ações de alto impacto social, estimulando seus colaboradores a atuarem como voluntários, por exemplo, em atividades de construção e reforma de moradias. Durante a pandemia da Covid-19, essa vocação se fez mais presente do que nunca. Apenas para dar um exemplo, a empresa contribuiu para a construção de três hospitais (dois em São Paulo e um em Porto Alegre), ampliando o atendimento aos enfermos em meio à crise sanitária.
Veja aqui o segundo dos quatro capítulos que contam a trajetória da Gerdau.
Projetada para o futuro, a política de responsabilidade social da Gerdau está focada em iniciativas que buscam soluções para os graves dilemas da sociedade, como a falta de moradia para a população carente. Neste sentido, o programa Reforma que Transforma, o maior projeto social da história da empresa, agrega o conhecimento do setor de habitação à expertise de gestão adquiridos pela companhia no decorrer de sua história centenária. Ao longo dos próximos dez anos, serão destinados ao projeto R$ 40 milhões.
Desde que, em 1901, João Gerdau adquiriu a fábrica de pregos em uma esquina do Caminho Novo, em Porto Alegre, a Gerdau não parou de crescer. Nesse tempo, seus descendentes se mantiveram próximos ao dia a dia dos negócios. A quinta e última geração havia assumido a direção executiva da empresa em 2007 (André Bier Gerdau Johannpeter como presidente e Cláudio Gerdau Johannpeter na vice-presidência).
Em 2018, pela primeira vez, a Gerdau escolheu um presidente – Gustavo Werneck – que não faz parte da família fundadora, a qual continua atuante no Conselho de Administração. Guilherme Chagas Gerdau Johannpeter é, atualmente, presidente do órgão, enquanto André Bier Gerdau Johannpeter e Cláudio Gerdau Johannpeter atuam como vice-presidentes do Conselho.
A profissionalização da alta direção é parte da transformação permanente da Gerdau, que molda o futuro para se tornar uma organização cada vez mais digital, inovadora, diversa e inclusiva. E que, ainda assim, preserva valores e princípios que lhe deram solidez ao longo de 120 anos. Desse modo, a Gerdau é como uma árvore que não para de dar frutos. Tão importante quanto o que colheu ao longo de sua história são as sementes que está deixando para o futuro.
Leia o terceiro capítulo que recapitula a internacionalização da companhia gaúcha.
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Para a Gerdau, sustentabilidade e inovação andam de mãos dadas