A transação inclui ativos no Paraná e em Santa Catarina, além de florestas de pinus
O grupo chileno CMPC anunciou a aquisição dos ativos da Iguaçu Celulose Papel, segunda maior fornecedora de sacos industriais no país. O negócio será fechado por cerca de R$ 946 milhões. Com isso, a multinacional entra no mercado local de embalagens. A transação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa, segundo a CMPC, é que o negócio seja consumado em até três meses.
O negócio inclui ativos de celulose, papéis e sacos de papel no Paraná e em Santa Catarina, além de florestas de pinus. A CMPC informou, por meio de fato relevante, que o acordo contempla três fábricas com capacidade produtiva anual de 105 mil toneladas de celulose, 120 mil toneladas de sack kraft e 21 mil toneladas de papéis especiais, além de linhas de conversão com capacidade de 500 milhões de sacos de papel por ano.
A negociação envolve as fábricas de São José dos Pinhais (PR), Piraí do Sul (PR) e Campos Novos (SC), além de área florestal no Paraná. Em outra negociação com um fundo de investimentos local a CMPC negociou as terras do grupo localizadas no Paraná. A fábrica de pasta mecânica de madeira de Frei Rogério (SC) não foi adquirida. Uma área de plantio de pinus, com aproximadamente 1,9 milhão de metros cúbicos, também faz parte da transação.
No Brasil, a CMPC já estava presente com produção própria de celulose de eucalipto, com uma fábrica de Guaíba (RS), e florestas. A CMPC é a 11ª maior empresa da região e também a terceira maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC.
A transação inclui ativos no Paraná e em Santa Catarina, além de florestas de pinus