Resultado operacional é o segundo maior em duas décadas
No ano que registrou um recorde histórico em termos de operações de crédito, com R$ 4,1 bilhões em novos financiamentos, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) fechou 2021 com um lucro líquido de R$ 266,6 milhões. Trata-se do segundo melhor resultado nominal já alcançado pelo banco na série histórica iniciada há duas décadas, superando em 33,8% o apurado no ano anterior. Com isso, o BRDE conseguiu atingir 10,7% de participação nos financiamentos com recursos próprios, especialmente em apoio às pequenas empresas para a retomada da economia.
Os números constam do balanço com as demonstrações financeiras do banco, publicado na quarta-feira (30). “Considerando que vivemos em 2021 um cenário econômico ainda com fortes impactos da pandemia, sem dúvida alcançamos um resulto muito expressivo.Buscamos melhorar nossos processos de gestão e oferecer maior agilidade no atendimento dos clientes. O BRDE, sem dúvida, se preparou para auxiliar os diferentes setores e entender as demandas de cada um para a retomada dos investimentos”, celebrou a diretora de Operações, Leany Lemos.
Assim como aumentou o percentual de financiamentos com recursos próprios, outro fator relevante para os resultados está na ampliação de fontes de recursos, com parcerias de fornecedores de crédito nacionais e internacionais. Do total contratado, 59,5% dos recursos vieram do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), seguido por aportes internacionais (15,7%), equivalente a R$ 649 milhões originários da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), do Banco Europeu de Investimentos (BEI) e do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
“Isso comprova uma tendência de internacionalização do funding do BRDE, o que aproxima ainda mais o banco de projetos voltados ao agro sustentável, produção de energia renovável e das prefeituras”, aponta o diretor de Planejamento, Otomar Vivian.
Das operações realizadas pelo BRDE na região Sul ao longo do ano passado, 74,2% têm vinculação com ao menos um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em 2021, o banco aportou mais de R$ 1 bilhão em projetos que colaboram com os desafios do ODS2, com a participação significativa de investimentos na infraestrutura de produção de alimentos, incluindo projetos das diversas cooperativas que tradicionalmente são clientes do banco. Também financiou R$ 684 milhões, o que representa 20% das operações diretas em 2021, para projetos que contribuíram para os desafios do ODS 12 – Produção e Consumo Sustentáveis: geração de energia por fonte renovável, saneamento, florestas comerciais, manejo e disposição de resíduos sólidos e uso ou reciclagem de resíduos.
Resultado operacional é o segundo maior em duas décadas