A expectativa é de que o cenário externo colabore para essa melhora
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que a velocidade de resposta dada pelo Brasil, em meio ao contexto de crise mundial, associada ao “plano coeso com responsabilidade fiscal” levará ao início de uma trajetória sustentável de crescimento econômico, com juros baixos. A expectativa, acrescentou, é de que o cenário externo colabore para essa melhora. A afirmação foi feita durante o Lide Brazil Conference, em Nova York (EUA), evento que debate o cenário do país para os próximos anos.
Campos Neto iniciou o discurso falando sobre os efeitos da pandemia no cenário mundial e, especificamente, no Brasil. A chegada da pandemia, disse o presidente do BC, levou vários países a projetarem uma “grande depressão”. No entanto, graças ao “efeito coordenado” articulado entre diversos países, a depressão acabou ficando “moderada”. Em meio a esse processo, “as economias tiveram dificuldade de entender efeitos e implicações. Vimos que preços de bens subiram muito e não voltaram até hoje. E que [o setor de] serviços caiu muito, mas começou a voltar”. Campos Neto disse que, nesse contexto, “o BC atuou rápido e foi o primeiro a subir juros”.
“Provavelmente o mundo externo vai começar a ajudar. Entendemos que, [mantendo] um plano coeso com responsabilidade fiscal vamos iniciar uma trajetória sustentável, com juros baixos”, disse.
Com Agência Brasil
A expectativa é de que o cenário externo colabore para essa melhora