Ataques globais para capturar dados liga sinal de alerta para a segurança digital nas empresas

Especialista diz que método de gerenciamento de vulnerabilidade baseado em risco reduz em 80% o número de violações ao longo do tempo

O ransomware é um tipo de ataque virtual em que os dados de um computador são criptografados, impedindo seu acesso

Relatório divulgado recentemente pela OpenText Corporation – empresa canadense especializada no mercado de segurança e gerenciamento de informações – apresentou as principais tentativas de fraudes cibernéticas sofridas por empresas em todo o mundo, em 2021, revelando que os ataques já estão afetando, inclusive, as empresas menores.

“Semanalmente, se tem notícia de ataques de ransomware em empresas de todos os segmentos. E existe certa organização entre os atacantes, com ‘cardápios’ prontos e preços altos para sua aquisição. Os ataques subiram tanto que os pagamentos por resgate de dados aumentaram 78% em 2021, segundo pesquisa feita pela Unit 42, grupo de pesquisa da Palo Alto Networks”, informou o engenheiro sênior de sistemas na Cisco CCNP Enterprise e especialista de soluções na Teltec Solutions, Rodrigo Salvo, durante o primeiro encontro do programa de competitividade realizado na sede do World Trade Center Joinville.

Salvo foi o convidado especial do Grupo de Aceleração Digital (DAG, da sigla em inglês) do Programa WTC de Competitividade do World Trade Center Curitiba, Joinville e Porto Alegre, que todo mês reúne os associados em torno de assuntos de alto interesse para o ambiente de internacionalização de negócios.

O ransomware é um tipo de ataque virtual em que os dados de um computador são criptografados, impedindo seu acesso. Para poder liberar os dados, os cibercriminosos exigem um ransom (termo em inglês para ‘resgate’). Segundo Salvo, todo esse cenário foi potencializado com os regimes de home office, com a inclusão da digitalização dos processos pelas empresas sem a devida segurança digital. Os hackers estão cada vez mais “profissionalizados”. “Engana-se quem ainda acredita que hackers vivem escondidos em lugares remotos com poucos recursos. Eles atuam em organizações criminosas e trabalham em ambientes de escritórios convencionais, com foco em resultados financeiros em escala global, acesso a fundos e recursos avançados e estão em constante desenvolvimento”, relatou.

O especialista alerta que, nos dias atuais, é extremamente importante que empresas de qualquer porte busquem uma solução adequada à sua realidade. “Na Teltec, uma empresa com 30 anos de mercado e que atende mais de 800 clientes em todo o Brasil em soluções de TI, o cliente tem acesso a um acompanhamento de ponta a ponta, desde a implementação até o monitoramento de suas operações.” Ele também destaca que as organizações que usam o método de gerenciamento de vulnerabilidade baseado em risco vão sofrer 80% menos violações ao longo do tempo.

Para o presidente do Grupo de Aceleração Digital, Sandro Vieira, um dos objetivos da elaboração dos encontros do DAG é trazer análises de especialistas que ampliem as possibilidades de conhecimento dos empresários para auxiliá-los no desenvolvimento e segurança de suas marcas frente ao mercado. Daniella Abreu, presidente do WTC Curitiba, Joinville e Porto Alegre, enfatizou a importância de as empresas estarem atentas tanto às transformações digitais quanto às necessidades de segurança. “Nesse momento pós-pandemia, em que muitas das empresas adotaram regimes híbridos de trabalho, as estratégias são fundamentais para a melhoria do ambiente de competitividade e geração negócios nacionais e internacionais.”

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Especialista diz que método de gerenciamento de vulnerabilidade baseado em risco reduz em 80% o número de violações ao longo do tempo

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