Vendas no varejo crescem 3,4% no Natal

Comércio físico teve resultado ligeiramente superior ao e-commerce

Todas as regiões brasileiras registraram crescimento nas vendas, sendo que a região Sul apresentou o aumento menos expressivo

As vendas do varejo no Natal – apuradas entre os dias 19 e 25 de dezembro deste ano – cresceram 3,4% em relação a igual período do ano passado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). As vendas presenciais cresceram 3,4%, enquanto o e-commerce registrou alta de 2,9%. Os setores que apresentaram as variações mais positivas foram: Supermercados e Hipermercados (+6,0%), Drogarias e Farmácias (+5,8%), Óticas e Joalherias (+5,7%), Turismo e Transporte (+4,1%), Alimentação – Bares e Restaurantes (+3,9%), Cosméticos e Higiene Pessoal (+3,3%) e Varejo Alimentício Especializado (+3,2%). O único setor a apresentar variação negativa foi Vestuário e Artigos Esportivos (-0,3%).

Na avaliação de Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, o resultado mais tímido do Natal este ano pode ter sido impactado pelo forte desempenho da Black Friday. “Com salto de 16,1% nas vendas, a Black Friday foi o grande destaque do comércio brasileiro esse ano. As pessoas podem ter antecipado suas compras de Natal durante as promoções do final de novembro”, diz Alves. Em relação ao Natal, especificamente, o executivo afirma que o resultado ligeiramente superior do varejo físico em relação ao e-commerce demonstra a importância das vendas presenciais na data. “Apesar das vendas pela internet crescerem ano a ano, o Natal ainda preserva uma forte tradição de compras presenciais. O brasileiro gosta de ir às ruas e comparar diferentes produtos nas lojas”, afirma.

Região Sul

Levando-se em conta apenas o Varejo presencial, todas as regiões brasileiras registraram crescimento nas vendas, sendo que a região Sul apresentou o aumento menos expressivo. Em primeiro lugar aparece a região Nordeste, com alta de 4,2%. Em seguida estão o Norte (+3,8%), Sudeste (+3,7%), Centro-Oeste (+2,5%) e Sul (+2,0%). Todas as unidades federativas apresentaram alta no faturamento. 

Comércio físico teve resultado ligeiramente superior ao e-commerce

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