Trocas de informações sistemáticas acontecem por meio de constantes programas de intercâmbio
O centro de desenvolvimento e inovação da Stihl Brasil, localizado em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, é o maior da empresa fora da matriz e trabalha de forma muito integrada com os departamentos na Alemanha, país-sede da marca de ferramentas motorizadas. Trocas de informações sistemáticas, assim como a transferência de tecnologia entre os dois lados, acontecem por meio de constantes programas de intercâmbio dos engenheiros entre as diferentes fábricas ao redor do mundo.
Um bom exemplo do alcance desta parceria é a fabricação do cilindro. Como o componente utilizado pela sede alemã é desenvolvido inteiramente na unidade brasileira, todas as inovações implementadas neste item, ou no seu processo de produção, são imediatamente introduzidas nos produtos da matriz e exportados para mais de 170 países. “É um movimento que muito nos orgulha, pois significa que a Stihl Brasil exporta tecnologia nacional para tantos países”, comemora Alexandre Sikler (foto), diretor de desenvolvimento de pesquisa da multinacional.
Na Stihl, o processo de inovação não fica restrito ao laboratório – muito pelo contrário, ele ganha o campo. A geração de novos produtos é conduzida de acordo com a leitura das necessidades dos clientes realizada no mercado e este trabalho é exercido pela área de marketing. Anualmente, após o recebimento das demandas, o setor de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia dimensiona a capacidade interna para desenvolver os pedidos, além de acordar entre as duas áreas quais projetos serão mais impactantes e, consequentemente, priorizados. De acordo com a empresa, esse mapeamento é a fase mais crítica, pois a leitura da maturidade do mercado para algo novo e o tempo necessário para o seu desenvolvimento devem estar muito bem alinhados, sob pena da companhia perder a janela de oportunidade de lançamento e acabar frustrando seus potenciais clientes.
Entre as campeãs de vendas, especialmente no setor do agronegócio, estão a motosserra MS 170 e a roçadeira FS 120. A motosserra possui um dispositivo que realiza a compensação da entrada de ar limpo, permitindo aumentar os intervalos de limpeza do filtro de ar sem perda de potência, sem emissões e sem aumento do consumo de combustível. Já a roçadeira conta com o sistema elastostart que proporciona um arranque quase sem solavancos devido a um elemento amortecedor que absorve os picos de força. Desta forma, o arranque é suave e demanda menor esforço do usuário.
Recentemente, a Stihl inovou com o lançamento de um produto que abriu uma nova categoria no portfólio da marca: o aspirador de pó e líquidos SE 33, dotado de um motor 30% mais eficiente do que a média do mercado. “Quando se busca por um aspirador, normalmente o usuário observa apenas a potência. Porém, deve-se levar em consideração a relação entre potência e a capacidade de aspiração”, explica Sikler. Com incrementos desta natureza, o poder de sucção de novos clientes, pela Stihl, também aumenta.
Esse conteúdo integra a edição 340 da revista AMANHÃ, publicação do Grupo AMANHÃ, que trouxe os resultados da 18ª edição do ranking Campeãs da Inovação. Clique aqui para acessar a publicação online, mediante pequeno cadastro.
Trocas de informações sistemáticas acontecem por meio de constantes programas de intercâmbio