O lucro, no período, foi de R$ 729 milhões
As vendas da Klabin tiveram um salto de 14%, para quase R$ 5 bilhões, no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2023. O lucro líquido, no mesmo intervalo, foi de R$ 729 milhões (veja os principais resultados ao final desta reportagem). De acordo com a companhia, o terceiro trimestre foi marcado pela contínua melhora das condições de mercado nos segmentos de papéis e embalagens observadas desde o início do ano, porém parcialmente refletidas nos resultados da empresa devido aos problemas logísticos que seguem afetando as operações de containers nos portos do Sul e do Sudeste do Brasil.
“No setor de celulose, o segmento de tissue continuou a operar com boas taxas de ocupação de máquina nos mercados da América Latina, Europa e EUA, enquanto os segmentos de imprimir e escrever e algumas especialidades seguiram desaquecidos. Nesse contexto, os preços nas regiões que seguem a referência Europa (Brasil incluso), subiram em média 2% na fibra curta e 7% na fibra longa em relação ao segundo trimestre de 2024”, relata a Klabin em seu relatório financeiro.
Recentemente a Klabin informou que celebrou acordos com uma Timber Investment Management Organization (TIMO), um veículo de investimentos criado por investidores institucionais para investir em florestas. O investimento conjunto será feito em quatro Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que serão controladas pela Klabin e terão como objetivo principal a exploração da atividade florestal no Paraná, em São Paulo e em Santa Catarina. A Klabin não informou o nome da empresa com a qual fechou o negócio. O patrimônio das SPEs será composto, principalmente, por parte dos ativos florestais oriundos do Projeto Caetê.
Além disso, a companhia paranaense fará um aporte de 23 mil hectares de florestas plantadas e 4 mil hectares de terras produtivas. Já a TIMO colocará R$ 1,8 bilhão em caixa, sendo a primeira parcela na data do fechamento do Projeto Plateau e o restante previsto para o segundo trimestre do próximo ano. A Klabin é a sétima maior empresa da região e também a terceira maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil (veja o ranking completo aqui).
O lucro, no período, foi de R$ 729 milhões