Amo as Fernandas: Torres, Montenegro, Venturini, Cândido, Gentil… e quantas mais tivermos
1 – E se ela ganhar o Oscar? E se o filme também for premiado? Seria um feito extraordinário porque levaria milhões de pessoas no mundo todo ao cinema. “Ainda estou aqui” é suave e poderoso.
2 – É bom que haja um contraponto à truculência, como se ela fosse a única forma de enxergar o mundo. Ser forte é uma coisa. Ser cruel e simplório é bem outra. O páreo é duro, mas estamos bem na fita. Se der, ótimo.
3 – Vi casas como a de Marcelo Rubens Paiva implodir. Tal como Walter Salles mostra. Meus colegas desarvorados eram filhos de homens ilibados que, proibidos de trabalhar, flertavam com o suicídio.
4 – A direção capta todas as nuances de como um lar desmorona quando é devassado pelo arbítrio. Sou de uma direita que não o tolera. Estado pra mim tem de ser pequeno, quase minimalista. E virtuoso.
5 – Ter o filme e Fernanda Torres no páreo é como garantir uma centelha de emoção no calendário — até o domingo de Carnaval mais precisamente. No baile nazista e fanfarrão da América do Norte, um sorriso.
6 – Até bonita minha xará ficou! Amo as Fernandas: Torres, Montenegro, Venturini, Cândido, Gentil… E quantas mais tivermos.
Amo as Fernandas: Torres, Montenegro, Venturini, Cândido, Gentil… e quantas mais tivermos