Companhia catarinense deve entrar no mercado alemão no próximo ano
A Olsen vai investir até R$ 60 milhões nos próximos dois anos considerando a ativação de uma nova fábrica e a modernização do parque fabril. Nos últimos dois anos a empresa sediada em Palhoça (SC) aportou cerca de R$ 20 milhões na modernização de maquinaria para a área de produção e, inclusive, numa nova aeronave para atendimento de demandas por todo o país.
A nova postura da empresa se baseia no desempenho alcançado nos últimos dois anos. “Nunca crescemos tanto como durante a pandemia. A produção e as vendas duplicaram e operamos agora com a capacidade de produção no limite, com cerca de 900 equipamentos por mês. A meta com a nova fábrica é chegar a 1.500 equipamentos por mês”, releva Cesar Olsen, fundador e presidente da companhia que leva seu sobrenome.
A estrutura comercial cresceu no mesmo embalo da produção. A Olsen utiliza estrutura própria de vendas através de 13 filiais no formato showroons nas principais capitais. A companhia planeja abrir ao menos mais uma unidade no próximo ano. O plano de expansão já prevê até outros seis novos showrooms, mas essa etapa precisa esperar pelo aumento da capacidade de produção, a qual vai acontecer com a nova fábrica.
“Somos atualmente a empresa-líder de mercado com o melhor desempenha econômico entre os fabricantes brasileiros, o que nos coloca na vanguarda da atividade industrial odontomédica pela ousada gestão dos recursos e a capacidade de produção que se consolida no modelo extremamente verticalizado, síntese do porquê das filiais comerciais da indústria em todo o país”, destaca Olsen.
A nova unidade fabril da Olsen será construída em área de 25 mil metros quadrados junto ao Distrito Industrial de Palhoça, dos quais 15 mil metros em área construída, um projeto idealizado no conceito de Indústria 4.0. Hoje o portfólio da Olsen contempla prioritariamente o segmento odontológico, com 80% da demanda.
“Atualmente, exportamos 15% da produção, mas com valor agregado. Nosso plano, até o final do ano que vem, é exportar de 30% a 35% do total fabricado. Já estamos bem posicionados em mercados como o México e a Rússia. Estamos trabalhando para entrar na Alemanha e exportar mais para os Estados Unidos”, antecipa Olsen ao Portal AMANHÃ.
Companhia catarinense deve entrar no mercado alemão no próximo ano