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Nascida em terras gaúchas, a Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, tem assumido um papel de protagonismo entre os diversos atores que atuam em conjunto para a reconstrução do Rio Grande do Sul, atingido por enchentes em maio deste ano. Nos últimos meses, a companhia destinou R$ 50,95 milhões em uma série de iniciativas sociais e ambientais focadas na recuperação de diferentes municípios gaúchos. Além deste montante, somam-se mais R$ 38 milhões acumulados por meio do Instituto Helda Gerdau – associação sem fins lucrativos criada em 2022 pela família Gerdau Johannpeter – e a Vale, do fundo filantrópico RegeneraRS, para unir recursos do setor privado e atuar na reconstrução do Estado, em alinhamento com órgãos públicos. O fundo está sendo gerido pela Din4mo, entidade especializada em investimentos de impacto, em temas sociais e ambientais, e possui uma governança específica, com conselhos e time técnico, para avaliar projetos alinhados com os temas de Educação, Habitação, Empreendedorismo e Cidades Resilientes. Do volume total captado de R$ 38 milhões, R$10 milhões foram aportados pela Gerdau e outros R$ 20 milhões pela família Gerdau Johannpeter.
“A Gerdau vem atuando ativamente em diversas frentes de apoio ao Rio Grande do Sul, reafirmando seu compromisso de ser parte das soluções aos desafios da sociedade e construindo um novo futuro. São ações que buscam contribuir com projetos emergenciais e estruturantes para que o estado retome o seu protagonismo e força inerentes ao povo gaúcho”, destaca Gustavo Werneck, CEO da Gerdau. “Nossa história centenária foi iniciada há mais de 123 anos em Porto Alegre e permanecemos ao lado dos gaúchos neste momento desafiador”, completa. De acordo com o executivo, para alcançar as diferentes necessidades e vencer desafios no menor tempo possível, a Gerdau direcionou seus recursos em iniciativas nas frentes de infraestrutura, habitação, empreendedorismo, educação, doação assistenciais e colaboradores. “Os projetos e frentes funcionam de maneira independente e encontram-se em diferentes estágios, mas já com resultados muito positivos”.
No âmbito educacional, a companhia atuou diretamente em parceria com a Ambev para a reconstrução da Escola Municipal Liberato Salzano, maior instituição pública de ensino de Porto Alegre. Além disso, outras 13 escolas municipais e estaduais nas cidades de Sapucaia do Sul, Charqueadas e São Jerônimo, foram reformadas. Houve também o apoio a iniciativas para a acelerar a retomada das aulas em todo o estado. Outra importante preocupação da Gerdau no período foi com a habitação. Em parceria com a ONG Gerando Falcões, a companhia criou um fundo destinado a mobilizar recursos financeiros com foco em habitação no Rio Grande do Sul. A Gerdau fez um aporte de R$ 5 milhões, destinado para moradias temporárias. Neste sentido, as entidades lançaram a primeira edição do projeto Favela 3D na região Sul do País. A cidade escolhida para receber o projeto foi Eldorado Sul, município da Região Metropolitana de Porto Alegre que foi o mais atingido pela catástrofe climática no estado, com 100% da área urbana da cidade impactada e 32 mil pessoas dos 39 mil habitantes da cidade afetados fortemente.
Já na frente de infraestrutura, a companhia realizou reformas importantes para o Estado, como a reconstrução de pontes na região da Serra gaúcha e parte do suprimento de água potável na cidade de Sapucaia do Sul, nas primeiras semanas após as enchentes.Por meio da instalação de uma Estação Móvel de Tratamento de Água no terreno da Unidade Riograndense, em parceria com a Corsan (Aegea), foi possível manter por semanas uma vazão de 20 litros de água por segundo ou 1,7 milhão litros por dia para o município.
Colaboradores unidos
Por meio de doações de itens básicos, como alimento, produtos de limpeza, itens de higiene colchões e água potável, a companhia também teve um importante papel no apoio às comunidades afetadas pelas enchentes. Ao todo, foram doadas mais de 60 toneladas de alimentos, mais de 68 mil itens de limpeza e higiene e mais de 50 mil litros de água mineral. Esse apoio também se intensificou por meio de campanhas de doação de recursos financeiros, apoio logístico por meio da G2L e também com o time de colaboradores da companhia, que desempenharam um papel fundamental, auxiliando no recebimento, separação e entrega das doações à população gaúcha. “Hoje, temos quase 3.900 colaboradores no Rio Grande do Sul, e durante este período desafiador, houve uma intensa mobilização, com os nossos colegas assumindo a linha de frente, indo até os outros colegas para entregar cestas básicas e se mobilizaram para atender emocionalmente os parceiros”, destaca o executivo. Apesar dos desafios, a Gerdau reafirmou seu compromisso com a segurança e o bem-estar de seus colaboradores e suas famílias, mantendo um foco constante em soluções que pudessem minimizar os impactos sofridos. “Continuamos unidos nesse esforço, certos de que atravessaremos esse momento juntos”, complementa.
Reforma que transforma
Em meio a uma série de iniciativas, o cuidado com os colaboradores é o ponto fundamental das ações da Gerdau, de acordo com Werneck. A companhia assumiu o compromisso de auxiliar diretamente na recuperação das áreas atingidas, direcionando o programa Reforma Que Transforma, o maior projeto social da história da empresa, voltado justamente para colaboradores atingidos total ou parcialmente pelas enchentes no estado. “Serão 242 famílias de colaboradores e colaboradoras atendidos, sendo que um terço dessas reformas já foram entregues. Também realizamos a doação de itens de linha branca para todos os colaboradores que perderam esses itens nas chuvas”, diz Werneck. “A Gerdau tem acompanhado os colaboradores e colaboradoras que tiveram suas vidas impactadas desde o início das chuvas no estado, prestando assistência médica e psicológica, além da doação de cestas básicas e suporte financeiro”. Além da doação isso, a Gerdau tem oferecido itens essenciais como geladeiras, fogões, máquinas de lavar, colchões e demais itens às famílias necessitadas, investindo até agora R$ 4,8 milhões nesta iniciativa.
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