Receita líquida caiu 8,5% entre julho e setembro
A Engie registrou lucro líquido ajustado de R$ 928 milhões no terceiro trimestre de 2023, crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,8 bilhão, representando acréscimo de 23,5% (R$ 336 milhões). Impactada positivamente pelo segmento de transmissão e pelo resultado da Transportadora Associada de Gás (TAG), e atenuada pelas reduções de combinação de volume e preço médio de vendas e das transações no mercado de curto prazo, a margem Ebitda ajustada avançou 18,2 pontos percentuais, chegando a 70,3%.
Já a receita operacional líquida foi de R$ 2,5 bilhões, representando queda de 8,5% frente ao terceiro trimestre de 2022, motivada, principalmente, pela alienação da subsidiária Pampa Sul e queda de receita de construção dos ativos de transmissão. “Mantemos nossa estratégia comercial de proteger a geração de caixa futura, via contratação antecipada. No período, contratamos cerca de 74 MW médios de energia para entrega entre 2025 e 2028, mantendo o patamar do preço médio líquido de venda de nosso portfólio”, avalia Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie. Dentre os principais eventos subsequentes ao terceiro trimestre, destaca-se o anúncio, em 30 de outubro, da assinatura de um contrato vinculante de R$ 3,2 bilhões para a aquisição de ativos da Atlas no Brasil, totalizando 545 MW de capacidade instalada (661 MWp) de energia fotovoltaica nos estados da Bahia, Ceará e Minas Gerais.
Os investimentos totais da companhia catarinense no terceiro trimestre foram de R$ 741 milhões, sendo R$ 651 milhões destinados à construção dos novos projetos de energia renovável no Nordeste: R$ 370 milhões no Conjunto Eólico Santo Agostinho – Fase I; R$ 186 milhões no Conjunto Eólico Serra do Assuruá; R$ 95 milhões no Conjunto Fotovoltaico Assú Sol. “Desde 2016, já direcionamos mais de R$ 20 bilhões em investimentos para a ampliação de fontes diversificadas de energia limpa e infraestrutura de transmissão. Entre 2023 e 2025, são mais de R$ 14 bilhões comprometidos com a nossa estratégia de crescimento em renováveis e transmissão”, conclui Sattamini. A Engie é a 16ª maior empresa da região e também a quinta maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil. Acesse o ranking completo clicando aqui.
Receita líquida caiu 8,5% entre julho e setembro