Ranking 500 MAIORES DO SUL também espelha a importância do cooperativismo paranaense com 10 representantes do setor entre as 20 primeiras colocadas
O ranking publicado pelo Grupo AMANHÃ com a parceria técnica da PwC Brasil é praticamente um espelho da economia da região Sul. O Paraná que o diga. Em 2023, o PIB paranaense avançou 5,8%, o dobro do Brasil (2,9%), segundo estatísticas recolhidas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O resultado foi puxado principalmente pela agropecuária, que cresceu 26,9% no período ajudado por um recorde na produção de proteína animal. Para efeitos de comparação, a agricultura nacional, que também teve forte alta, fechou o ano com expansão de 15,1%. Esse dinamismo da economia paranaense também é revelado por 500 MAIORES DO SUL: entre as 20 maiores empresas do estado, nada menos que dez são cooperativas de produção – sem contar o fato que a maior receita líquida entre as Top-100 paranaenses é da Coamo, a número 2 na lista e também a maior cooperativa da América Latina.
A Copel segue liderando, de acordo com o critério do Valor Ponderado de Grandeza, o VPG, principal indicador do ranking que resulta de uma soma dos três grandes indicadores em uma demonstração financeira: patrimônio, com peso de 50%; receita, cujo peso é 40% e lucro líquido, com 10%. Já Renault, Sanepar, Cocamar e Itaipu trocaram posições entre elas do sexto ao décimo lugares. No total, 13 empresas entraram – ou voltaram – para o ranking das cem maiores, entre elas estão, por exemplo, a Construtora Castilho, a G10 Transportes, a Ibema, a Servopa e a Unimed do Estado do Paraná, além da Wiser Educação (veja todos os detalhes nas tabelas a seguir, que também revelam as 50 maiores receitas líquidas, os 50 maiores patrimônios líquidos e os destaques em outros indicadores de desempenho, como os maiores capitais de giro, por exemplo).
As cem maiores empresas do Paraná em 2023 venderam tanto quanto no exercício anterior, trazendo para o caixa R$ 367 bilhões – somente R$ 1 bilhão a menos que na edição passada. A soma dos VPGs também ficou em linha com o desempenho de 2022: R$ 234,4 bilhões, uma diferença de R$ 400 milhões a mais. Os lucros, somados, tiveram uma queda de 28,6%, para R$ 23,7 bilhões, onde o melhor desempenho foi da Klabin (R$ 2,8 bilhões). Também pudera: as cem maiores do Paraná tiveram de sacrificar suas margens que, em 2023, estacionaram em uma média de 5,9% – 1,2 ponto percentual a menos que na edição anterior do anuário. As dez companhias que ficaram no vermelho obtiveram um prejuízo de R$ 1,5 bilhão, puxado pela Adama (R$ 433,2 milhões).
“A parceria exitosa entre o Grupo AMANHÃ e a PwC Brasil revela um acompanhamento histórico dos movimentos de diversos setores econômicos do Sul, assim como de cada um dos estados. Também temos conseguido mostrar o avanço do grau de competividade das empresas sediadas na região”, afirmou Jorge Polydoro, Publisher do Grupo AMANHÃ. “Em nossa análise dos balanços de empresas da região Sul para a elaboração do ranking das 500 MAIORES DO SUL, pudemos perceber que o ano de 2023 foi desafiador. Em contrapartida, também possível notar que as companhias que estruturaram suas práticas de ESG, englobando governança, sustentabilidade, social e diversidade, destacaram-se e obtiveram resultados bastante positivos”, salienta Carlos Peres, sócio da PwC Brasil e líder da região Sul.
Sobre o critério de classificação das empresas – Para revelar quem é quem entre as empresas do Sul, a Revista AMANHÃ e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de um cálculo que considera os três grandes números de um balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%).
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Ranking 500 MAIORES DO SUL também espelha a importância do cooperativismo paranaense com 10 representantes do setor entre as 20 primeiras colocadas