Dívida bruta está em 78,5% do PIB
As contas públicas fecharam o mês de agosto com saldo negativo, resultado total do déficit do governo federal. O setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 21,4 bilhões no mês passado. O valor, entretanto, é menor que o resultado negativo de R$ 22,8 bilhões registrado no mesmo mês de 2023. As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.
Segundo o BC, no acumulado anual, o setor público consolidado está com déficit primário de R$ 86,2 bilhões. Em 12 meses – encerrados em agosto – as contas acumulam déficit primário de R$ 256,3 bilhões, o que corresponde a 2,2% do PIB. Em agosto último, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve déficit primário de R$ 22,3 bilhões ante resultado negativo de R$ 26,1 bilhões em agosto de 2023. O valor contribuiu para a totalidade do déficit das contas públicas consolidadas.
Já os governos estaduais registraram superávit no mês de agosto de R$ 3,3 bilhões, ante superávit de R$ 1,8 bilhão em agosto do ano passado. Por outro lado, os governos municipais tiveram resultado negativo de R$ 2,9 bilhões em agosto deste ano. No mesmo mês de 2023, houve superávit de R$ 654 milhões para esses entes. Com isso, no total, os governos regionais – estaduais e municipais – tiveram superávit de R$ 435 milhões no mês passado contra resultado positivo de R$ 2,4 bilhões em agosto de 2023. O resultado contribuiu para a redução do déficit do setor público consolidado. No mesmo sentido, as empresas estatais federais, estaduais e municipais – excluídas dos grupos Petrobras e Eletrobras – tiveram superávit primário de R$ 469 milhões em agosto, contra superávit de R$ 866 milhões no mesmo mês de 2023.
Com ABR
Dívida bruta está em 78,5% do PIB