Empresa encerrou o primeiro semestre de 2024 com lucro global consolidado de US$ 314 milhões
Em 2023, por mais um ano, a Bunge entregou fortes resultados tanto no Brasil quanto globalmente em todas as principais frentes de atuação, com destaque para o segmento de agronegócio, cujo desempenho foi impulsionado pela melhora nas margens das operações de processamento. A performance financeira do período também foi positivamente impactada por diversos recordes de produção, graças à busca contínua pela excelência e pela melhoria das operações, o que levou a recordes de utilização da capacidade nas fábricas de esmagamento de oleaginosas, por exemplo. Já o ano de 2024 tem apresentado um ambiente de mercado menos robusto comparado a anos anteriores.
Globalmente, a demanda por óleo e farelo permanece forte, mas tanto a comercialização de grãos e oleaginosas por parte dos produtores quanto a compra dos produtos pelos clientes finais está concentrada no mercado spot [quando a compra se dá com pagamento à vista e pronta entrega dos produtos]. No Brasil, o ritmo de comercialização de grãos e oleaginosas se mostrou mais lento em razão dos preços mais baixos das commodities, mas a ampla estrutura e capilaridade de ativos da Bunge a mantêm bem posicionada para capturar as oportunidades de originação [compra de grãos] sempre que elas surgem. Portanto, apesar do cenário mais desafiador, a Bunge seguiu entregando resultados sólidos e consistentes, muito em função do robusto trabalho que tem feito ao longo dos últimos anos para fortalecer o negócio e torná-lo mais flexível e ágil para se adaptar às diferentes condições de mercado. Com isso, a empresa encerrou o primeiro semestre de 2024 com lucro global consolidado de US$ 314 milhões, aumento da expectativa de lucro por ação para o ano completo e manutenção de sua posição como a primeira colocada em 500 MAIORES DO SUL.
Com mais de 200 anos de história no mundo e 119 de Brasil, a Bunge construiu uma jornada de sucesso baseada na valorização de relações de confiança com produtores rurais parceiros e com os clientes finais. “Além disso, nosso modelo operacional global, único na indústria, organizado por cadeias de valor, nos torna mais ágeis na tomada de decisão, um time extremamente dedicado, apaixonado pelo que faz, e uma rede de ativos integrada ao redor do mundo nos dá flexibilidade para operar e nos permite desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis que beneficiam não só os nossos negócios, mas também os negócios dos produtores e dos clientes com os quais nos relacionamos, ao mesmo tempo em que promove impactos positivos para o mundo”, avalia Julio Garros, co-presidente global de agronegócio da Bunge.
Garros destaca a importância da região Sul do Brasil para as operações da empresa. Presentes nos três estados, cerca de 2 mil dos mais de 6 mil funcionários da Bunge atuam em unidades na região. No Rio Grande do Sul, entre as instalações da multinacional estão um terminal portuário e uma planta de esmagamento de soja na cidade de Rio Grande e unidades de armazenagem em Cruz Alta e Passo Fundo. No Paraná, possuem um moinho de trigo e uma fábrica de esmagamento de soja em Ponta Grossa, um terminal portuário em Paranaguá e unidades de armazenagem em Maringá, Cascavel e Guarapuava. Já em Santa Catarina ficam um porto em São Francisco do Sul, além do escritório de serviços compartilhados, localizado na cidade de Gaspar.
“Na Bunge, entendemos que temos um papel relevante de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades onde estamos presentes, onde vivem e com a qual nossas pessoas colaboradoras interagem. Assim, no Sul, promovemos diversas iniciativas que vão desde a formação de novos talentos até o impulso a negócios locais”, detalha Garros. Em Santa Catarina, há, por exemplo, o Espaço Bunge, na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), inaugurado em abril deste ano. Trata-se de um espaço corporativo com salas de aula, espaços de coworking e áreas de descompressão, localizado no prédio do hub de inovação e empreendedorismo na Univali, no qual a Bunge mantém uma agenda contínua de palestras, workshops e discussões de cases práticos alinhados à grade de conteúdo dos cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela universidade, especialmente os relacionados à Escola de Negócios, Educação e Comunicação (Enec). A parceria se dá no escopo da estratégia de relacionamento da empresa com universidades, e tem o objetivo de fomentar a integração entre teoria e prática e de contribuir com a formação de talentos na comunidade.
Outro exemplo é o projeto Economia da Gente, liderado pela Fundação Bunge, que trabalha para a qualificação de empreendedores locais em cidades onde está presente, com foco em habilitá-los para atender aos padrões de fornecimento de empresas globais. O objetivo é ampliar a compra de produtos e serviços de fornecedores locais, desenvolvendo a socioeconomia destes municípios. Atualmente, o projeto se estende a nove cidades onde a Bunge tem unidades, incluindo Ponta Grossa (PR) e Rio Grande (RS).
Projetos para o futuro
Ao passo em que mantém investimentos nas unidades existentes com foco em melhoria contínua e no aumento da eficiência de operações, inclusive visando metas baseadas na ciência para a redução das emissões de gases de efeito estufa, os times da Bunge também se dedicam a desenvolver chamados “projetos-chave” para o futuro da companhia. Entre eles, o grande destaque é a futura combinação global da Bunge com a Viterra e a aquisição, no Brasil, da CJ Selecta. “Ambas são transações que esperamos concluir em breve, após as aprovações regulatórias necessárias”, antecipa Garros. Assim que concluída a operação com a Viterra, a Bunge estará melhor posicionada para atender as demandas de mercados cada vez mais complexos e melhor servir agricultores e clientes finais em todo o mundo. Já a operação da CJ Selecta, que é principalmente voltada à produção de proteína concentrada de soja, reforçará o portfólio de produtos de alto valor agregado.
Tais movimentos estão alinhados à estratégia de originação da companhia, suportada pela consolidação de uma rede diversificada e integrada de ativos, e a permitirão ter maior flexibilidade logística para que os produtos continuem chegando em todas as partes do mundo de forma segura e sustentável. A Bunge está investindo US$ 20 milhões para mais do que dobrar a área beneficiada por seu programa de estímulo à agricultura regenerativa no Brasil, dos atuais 250 mil hectares para 600 mil hectares até 2026. O programa remunera produtores que aderem à iniciativa, fornece diagnóstico das propriedades, oferece assistência técnica gratuita para a melhoria ou adoção de novas práticas agrícolas sustentáveis, disponibiliza ferramentas digitais e de agricultura de precisão para gestão eficiente das fazendas.
Outro aporte pesado da Bunge é em ferramentas digitais. Isso inclui investimentos em interconectividade, automação e aprendizado de máquina para garantir que as plantas funcionem com desempenho ideal. Além disso, a companhia está investindo em sistemas para aumentar os insights em tempo real para antecipar melhor as principais tendências do mercado e gerenciar fluxos e transações.
Este conteúdo integra o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.
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