Brasil se mantém entre as 50 economias mais inovadoras do mundo

Suíça, Suécia e Estados Unidos figuram no Top 3

O Brasil caiu uma posição de um ano para o outro, ficando em 50ª lugar

O Brasil é a 50ª entre 133 economias mais inovadoras do mundo, segundo o Índice Global de Inovação (IGI) 2024. O resultado foi apresentado a lideranças empresariais na sexta-feira (4), em São Paulo, pelo coordenador da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), Pedro Wongtschowski. A reunião do comitê de líderes também marcou a passagem de bastão da coordenação do movimento para o vice-presidente sênior da Siemens Energy para América Latina, André Clark. Divulgada anualmente pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a lista revela que os 10 países mais inovadores continuam os mesmos do ano passado, com a Suíça, Suécia e Estados Unidos no Top 3, e algumas alternâncias nas posições seguintes. O Brasil caiu uma posição de um ano para o outro, ficando em 50ª lugar.

Para Wongtschowski, a estabilidade no quadro geral mostra que o Brasil precisa de mais empenho para melhorar nos aspectos levados em consideração para estruturar o ranking. “Continuamos andando de lado nesse assunto. Avançamos, mas outros países avançaram mais. Pelo tamanho e as ambições do Brasil, ainda temos muito o que fazer”, avalia. O país lidera na América Latina e no Caribe; e, no quadro geral, chama atenção o salto da Coreia do Sul, que foi de 10º para 6º em um ano, e da China, que subiu de 14º em 2020 para 11º em 2024.

“Permanecem as recomendações de expandir os investimentos nacionais em P&D, incentivar a formação de pessoal em STEM [ciência, tecnologia, engenharia e matemática], acelerar a regulamentações para um ambiente mais amigável aos negócios e melhorar as condições de infraestrutura em TICs [tecnologias de informação e comunicação] e outras mais gerais”, alerta Wongtschowski. Ele lembrou do descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e dos recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a inovação, cujos resultados devem aparecer nos índices dos próximos anos.

Suíça, Suécia e Estados Unidos figuram no Top 3

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